Hora Data

domingo, 7 de fevereiro de 2016

O vento forte sopra as cortinas

Correndo saio da mata adentro,
Fugindo de algo que não sei o que é,
Com o coração batendo forte e sem ar,
Entro em casa no escuro apressada,
O vento forte sopra as cortinas,
E com o olhar de menina assombrada,
Até a janela vou fria e em passos lentos,
Com encanto e sedução no coração,
Olho para a tempestuosa tempestade,
Observo um homem a caminhar em direção a minha porta,
Com os raios e trovões vejo que é aquele a quem amo,
Vejo-te todo molhado e sem forças,
Desço as escadas correndo sem parar,
Acendo as lamparinas na escuridão,
Convido-te a entrar sem pensar-te abraço,
No teu olhar sinto o poder do amor,
Que aquece a minha alma fria e sedenta de amor,
Começamos a nos beijar profundamente,
Peço-te para sentar e se aquecer do frio,
Sinto você a me observar olhando para meu vestido preto,
Observa-me como uma fera querendo me devorar,
Pego duas taças cheias de vinho seco,
E com um olhar ingênuo te convido a degustar,
Do vinho que é meu preferido que você ama tomar,
A meia luz eu te vejo e meus desejos aumentam,
As nossas bocas sem palavras silenciam por um instante,
Nossos olhos se encontram novamente e não dá para aguentar,
Em um beijo doce e meio amargo saciamos a nossa sede,
Naquele instante você jurou a mim amor eterno,
E por um instante falou que seu amor será só meu,
O vinho esquenta nossos corpos sem parar,
A chuva cai forte lá fora e começa a esfriar,
E entre as luzes sombrias da minha casa,
As  escadas subimos até o meu quarto,
No meu quarto começamos a nos tocar,
E entre as cobertas nos amamos sem parar...


Kátia Cilene

Nenhum comentário:

Postar um comentário