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domingo, 3 de julho de 2016

Meus olhos são como o mar



Estou caindo no abismo sem fim,
Quem me vê já percebe a dor,
Meus olhos são como o mar morto,
Já não tem o brilho de antes,
O meu rosto está sem vida,
A alegria desapareceu faz tempo,
Não tenho motivos para rir ou chorar,
Nas águas do rio limpo a minha alma,
Não quero dessa água sair jamais,
Aqui purifico o meu corpo da agonia,
Sinto dores no meu coração,
Um gosto amargo vem a minha boca,
Só quero mergulhar profundamente,
E daqui nunca mais sair na vida,
Não a nada pior que a solidão,
Ela fere a alma e destrói o coração.


Kátia Cilene



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