Saio
na escuridão algoz
Piso
nos espinhos secos
Não
sinto a dor nos pés
A
natureza é meu tapete
Não
temo a nada do escuro
Escuto
gritos e uivos de feras
Mas
espere pode ser as feras
Aquelas
que moram dentro de mim
Dessas
muitas vezes sinto medo
Mas
caminho sem parar
Pessoas
vejo atormentadas
Seus
olhos parecem falar
Eu
sinto o grito na alma
E o
silencio dos inocentes
Fazendo-me
calar na noite
Der
repente uma gota de sangue
Fito
o meu olhar foi no meu dedo
Mas
não sinto a dor
Admiro
o vermelho na minha roupa
É
uma combinação no meu mundo
O
mundo da Arte no meu ser
Que
me faz amar o preto
E
admirar o vermelho
Mas
vou lentamente ao escuro
Está
chovendo forte e estou só
Corro
na noite fria e caio
Mas
levanto com a ajuda
Do
meu cavaleiro do destino
Que
traçou a minha vida
Desde
o meu nascimento
Estende-me
as mãos
E
vou com ele para o nosso lugar
Aonde
ninguém chegara lá
Agora
sou eu e meu amor
O
cavaleiro da noite me encontrou
Agora
eu sou dele e ele é meu
Ninguém
vai nos separar...
Kátia
Cilene
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