Hora Data

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Saio na escuridão

Carlos Concini – Google+

Saio na escuridão algoz
Piso nos espinhos secos
Não sinto a dor nos pés
A natureza é meu tapete
Não temo a nada do escuro

Escuto gritos e uivos de feras
Mas espere pode ser as feras
Aquelas que moram dentro de mim
Dessas muitas vezes sinto medo

Mas caminho sem parar
Pessoas  vejo atormentadas
Seus olhos parecem falar
Eu sinto o grito na alma
E o silencio dos inocentes

Fazendo-me calar na noite
Der repente uma gota de sangue
Fito o meu olhar foi no meu dedo
Mas não sinto a dor
Admiro o vermelho na minha roupa

É uma combinação no meu mundo
O mundo da Arte no meu ser
Que me faz amar o preto
E admirar o vermelho
Mas vou lentamente ao escuro

Está chovendo forte e estou só
Corro na noite fria e caio
Mas levanto com a ajuda
Do meu cavaleiro do destino
Que traçou a minha vida
Desde o meu nascimento

Estende-me as mãos
E vou com ele para o nosso lugar
Aonde ninguém chegara lá
Agora sou eu e meu amor
O cavaleiro da noite me encontrou
Agora eu sou dele e ele é meu

Ninguém vai nos separar...


Kátia Cilene









Nenhum comentário:

Postar um comentário