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domingo, 1 de novembro de 2015

Ando numa cidade vazia

Ando numa cidade vazia,
O silêncio parece eterno,
A escuridão da noite,
É um manto escuro,
Que cobre o meu rosto,
Fazendo-me chorar,
A minha mente vazia fica,
Já não tenho direção,
Não sinto o meu coração,
Meu sangue vermelho,
Esquenta as minhas veias,
Mas nos meus lábios a frieza,
Que apaga o meu olhar,
Sinto dores e sofrimentos,
Eu prefiro me calar e andar,
Na minha caminhada,
Sinto a chuva a me molhar,
Eu não paro sigo em frente,
O  gosto de sangue sinto na boca,
Na rosa vermelha vejo meu sangue,
Naquele espinho que representa a dor,
Vejo a minha vida passar no vazio,
Vazio esse que enche os meus olhos,
De lágrimas quentes e vermelhas,
Que ao se misturar com o sangue da boca,
Molha a minha mão machucada no espinho,
Sigo em frente sei que chegarei a um lugar,
A dor é forte, mas eu suporto e te procuro,
Encontro uma escada e começo a subir,
Penso que essa escada me levará a você,
Com a rosa na mão eu prossigo calada,
Mas ao chegar no topo da escada,
Eu te vejo e me calo com tristeza,
Sinto o fel amargo na boca e dali  saio,
O nosso amor nunca viveu,
Ele nunca existiu!



Kátia Cilene

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