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sábado, 7 de maio de 2016

Garrafa de vinho



E quando olho para aquela garrafa de vinho,
Penso em como fui fraca em doar meu coração,
Para alguém que não me valorizou e desprezou o meu amor,
Não degustaste daquele vinho em pequenas doses,
Mas tomasse o quase da vez sem me fitar os olhos,
Entreguei-me nesses teus braços escorregadios,
Senti meu corpo sangrar e senti cada gota de sangue,
O sangue caia ao chão e eu via o meu amor ali,
O silencio se fez presente no meu coração mudo,
Fiquei espantada ai sentir a tua frieza cai em dores,
Dores insuportáveis de resistir ao teu desprezo,
Sentir meus pés sumirem e as nuvens negras sobre mim,
Mas pensei que mesmo diante de tudo isso surgiria uma rosa,
Que mesma mergulhada em tanta dor faria renascer o nosso amor,
Em uma noite fervorosa aonde a lua seria a nossa companhia,
Mesmo que meus cabelos embebidos no sangue me fizessem cair,
Eu levantaria e com você retornaria ao dia em que nos conhecemos...


Kátia Cilene

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